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A Torá desde Jerusalém


Parashá Vaetchanan

Comentário sobre a Parashá


“E roguei ao Eterno” (Devarim 3:23)

E roguei ao Eterno...  Começa assim a parashá na qual Moshé Rabenu nos ensina o potencial da Tefilá e a importância da Terra de Israel.  Moshé não nos pediu que vivêssemos com luxo, nem direitos de imigrante, senão apenas “Passarei e verei a boa Terra...”.  Disseram os nossos Sábios: ”Três coisas podem apagar todo e qualquer ditame: a reza, o arrependimento e a bondade”.

Moshé Rabenu está certo de que se arrependeu do seu engano quando bateu na pedra para emanar água, em vez de lhe falar como lhe ordenou o Todopoderoso.  Assim nos determina o Talmud: Quando vejas  um Talmid Chacham pecar pela noite, não duvides dele na manhã seguinte, pois concerta que se arrependeu; o Talmud não duvida que até o mais justo se pode enganar, senão que a diferença entre o justo e os demais baseia-se não apenas na qualidade do erro mas com certeza o Talmid Chacham se arrependeu.  A sabedoria encontra-se na correcção, o primeiro homem que se encontrava ao nível dos anjos, errou.  Todos os nossos Patriarcas se enganaram, Moshé e Aarón também se enganaram.  Por acaso a Torá contou-nos os seus enganos como “piadas”?  Concerteza que, a Torá não nos trouxe esses comentários para que nos arrependêssemos com eles, para que nos corrigíssemos.

A Tefilá, a reza é a expressão mais elevada da pessoa no seu componente espiritual, na condição na qual se pode comunicar com o espiritual.  Moshé falava com o Todopoderoso face a face, não em sonhos nem com sinais, senão directamente.  O Talmud comenta-nos como o Tana, quando se aproximava a um doente afirmava se viveria ou não, ao que lhe perguntaram aos seus alunos se por acaso gozava de profecia, senão que sempre que pediu por um doente e a petição se desenvolve com facilidade sei que desejada e quando se me dificulta a reza sei que é refutada.

A reza eleva a pessoa ao nível do profeta, assim como a profecia exige uma preparação e entrega, a tefilá não se pode considerar senão com o seu factor fundamental: a “kavaná” (intenção).  Disseram os nossos Sábios: “Tefilá belá Kavaná ke Guf belo Neshamá”. (Uma reza sem intenção é como um corpo sem espírito).

Dez níveis de espiritualidade baixou o Todpoderoso ao mundo: o mundo, Eretz Israel, Jerusalém, dentro das muralhas de Jerusalém, a esplanada do Templo,a Azará, Azarat Israel, Azarat Leviim, Azarat Cohanim, HaKodesh e o Kodesh Hakodashim.  Até o mais material, a terra, tem níveis espirituais, quanto mais o ser humano foi agraciado com o dom da fala, como nos explica Onkelos a respeito do pó da terra em Bereshit: “E o Todopoderoso pessoa do pó da terra e soprou o espíirto de vida e a pessoa foi um ser vivente”, ser vivente-espírito falante.  O homem é o único ser com capacidade de falar, de dar um sentido às suas palavras mas também os animais comunicam-se, trocam mensagens mas não têm intenções nas suas palavras.

A Terra de Israel não foi desejada por Moshé pelo seu tamanho ou pela sua beleza, senão pelo seu espírito.  Uma Terra que todos os nossos Sábios sonharam beijar os eu pó, andar nos seus caminhos, cumprir os seus preceitos.  O Rei David quando teve que sair da Terra de Israel escapando-se do seu filho Absalão, considerou-se um idólatra.

Uma infindável lista de grandes Sábios de todas as épocas, abandonaram tudo o que tinham, a família, a comunidade, a tranquilidade e o bem estar pelo poder, ainda que fosse nos seus últimos dias, viver na Terra de Israel.

Por quatro causas se pode sair da Terra de Israel e assim o determina o Shulchan Aruch:

Para a sua manutenção (se não encontra uma maneira de sustentar-se, como aconteceu com muitos dos nossos Sábios que tiveram que abandonar  Israel pelos perigos eminentes de fome e doenças).

Para estudar Torá ( se não encontra como fazê-lo em Israel).

Para sair ao encontro de uma pessoa a quem devemos respeito.

Que demonstração de apreço e amor a esta terra, por parte de quem a ama, como o determina a Halachá, poisnão a abandonam senão em casos extremos de perigo de vida ou momentâneamente por uma importante obrigação.

Que sionismo tão puro o daqueles que vivem nesta terra, não como refúgio dos perigos nem para sentir-se como todos os povos nem para desenvolver um sentido de supremacia, senão porque esta é a Terra que o Todopoderoso nomeou para que o nosso povo vivesse nela.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

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