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A Torá desde Jerusalém


Parashá Matot

Comentário sobre a Parashá


“Quem prometa ou jure...” (Bamidbar 30:3)

E falou Moshé aos chefes das tribos: “Quem prometa ou jure...”.  A respeito disto, os comentaristas perguntaram a razão pela qual esta parashá foi dirigida aos chefes das tribos e não directamente a todo o povo, ao que Rashi respondeu afirmando que, Moshé dirigiu-se de princípio aos presidentes das tribos para lhes demonstrar o seu respeito.  Mas, Moshé Rabeinu não encontrou outras leis com as quais pudesse demonstrar o seu apreço pelos presidentes e dirigentes das tribos? Talvez a Torá quisesse advertir os presidentes e dirigentes do nosso povo sobre a importância da palavra e compromissos que a destra e sinistra , difundem dia após dia sem nenhuma esperança de cumprir?

Os políticos não se envergonham em confirmar que antes das eleições prometeram mas “não prometeram cumprir!”  Que exemplo pode receber o povo quando os seus dirigentes não têm nenhum problema em afirmar a sua condição de não fiáveis?

Moshé Rabeinu sabia que os chefes das tribos do povo de Israel que saiu do Egipto, eram diferentes dos que historicamente se viriam a conhecer mais tarde e ao que os nossos Sábios ensinaram:”Não se adverte a quem não quer ser advertido”.  Assim podemos compreender o que nos explicou Rashi”:..querendo demonstrar-lhes o seu respeito”.

Disseram os nossos Sábios: chegaram os dias em que “Penei Hador Ke Penei Hakeleb” ( a face da geração como a face do cão), quando vemos um cão que tira a correia do seu amo, cremos que o cão em verdade sabe para onde quer ir, entretanto, quando chega a um cruzamento volta a sua cara para trás para ver o que o seu amo deseja.  A democracia demonstrou ser um mal menor e como o sistema mais correcto de governo, já que os seus dirigentes devem ser eleitos em cada certo número de anos, o que evita a concentração de forças e a corrupção pela falta de controle.  Em si pareceria ser o melhor dos males mas na verdade o sistema converteu os dirigentes em dirigidos.  Terminaram os ideais, as verdades sociais, tudo se converteu numa carreira por detrás dos meios de comunicação e maquilhagem dos candidatos.  Todos mantêm especialistas, não apenas em relações públicas e professores de cerimónia, senão que têm porta-vozes que para além de transmitirem as mensagens dos presidentes também são os manipuladores das ideias e conceitos.

Os governadores converteram-se em governados pelos tecnocratas, que por sua vez dependem do periodismo e da opinião pública, que tal como sabemos facilmente podem ser manipulados por interesses criados.

Shabat Shalom

Rab. Shlomó Wahnón

Retome a A Torá desde Jerusalém


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